segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Anatália

Anatália, basta ouvir teu nome para brotar em mim um desejo incontrolável de te encontrar, uma ereção. Lembro logo de você se exibindo para mim, beijando aquela tua amiga como eu gostaria de fazer, você sabe o que eu gosto de fazer. O teu jeito tímido de começar a se entregar, tuas coxas pedindo mais, tua boca me dizendo que nunca mais vou encontrar alguém como você, tua língua me envolve, me engole em carne-viva, teu quadril é solo fértil, teus ombros para puxar e morder, cada vez mais perto. Te foder, lamber tua pele e por trás te penetrar novamente, deslisar. Teu corpo pequeno, magro, tua bunda empinada, de bruços. Os lugares que fizemos, carros, cinemas do centro, ruas meio desertas e travessas sem saída. Sinto o teu cheiro de sexo de longe, só de imaginar. Com o vestido levantado, o elástico horizonte entre os joelhos, aconchegante e sedenta, com as mãos na parede, sussurrando na nuca, eu te puxo cada vez mais forte, mais perto, mais junto, cada vez mais, do jeito que você gosta de ouvir...

Vamos nos encontrar?